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Entrevista com "Biro", treinador do Petrópolis Fut7.

  • focodesportivo
  • 6 de mar. de 2015
  • 4 min de leitura

Tivemos o prazer de entrevistar o Técnico, Marcelo Olimpio, o Biro, para nos contar como está a preparação.


Foco Despotivo: Como está o nível de competição do Petrópolis Fut 7 e dos adversários?

Marcelo Biro: Ao meu modo de ver, o nível da competição é um bom nível. Não é um nível mais alto porque são 28 equipes e umas tem mais investimentos que outras. Contudo, existe uma força de vontade muito grande da parte desses atletas que não tem investimentos. Todos estão trabalhando duro, pelo fato de ser uma modalidade nova, todos acabam começando do zero. Para quem já tem investimento, o propósito é consolidar essa situação e quem não tem quer buscar visibilidade para conseguir um dia poder aquisitivo maior dentro do Fut 7. Porque tem equipes que contam com arena, área de musculação, fisioterapia. Tem equipes que locam arenas e quadras para que possam treinar. Essas são equipes com atletas que têm força de vontade, disposição, pois sabem que disputarão com quem tem estrutura. Isso faz com que eles joguem bem e queiram entrar no lugar daqueles que tem recursos para estar ali. Com o passar do tempo esse nível vai aumentar cada vez mais por ser uma modalidade nova.


FD: Como foi a preparação do Petrópolis Fut 7 para enfrentar essa competição?

MB: Fizemos uma pré-temporada curta, de um mês, logo depois teve uma pausa para o Carnaval que foi de 2 dias. Tivemos uma boa pré-temporada, onde temos uma boa base do ano passado, quando assumi em Junho. Fomos vice-campeões da taça Brasil em Ánapolis – GO e indo muito bem na taça Guanabara. Com isso nós já temos um grupo com entrosamento forte, que já conhecem minha metodologia de trabalho e assimila isso muito bem. Tenho uma metodologia de trabalho muito boa, com uma intensidade muito grande, sempre voltada para tentar ao máximo se aproximar da realidade do jogo. Tanto que nossa equipe hoje é tida como forte para o Estado do Rio de Janeiro, não é a de maior investimento, mas busca estar razoável com treinamento tático e bom relacionamento. Quando chegamos para competir, independente se o adversário e forte ou fraco, somos tratados com respeito.


FD: O que esse novos atletas que chegaram, trazem para agregar e que pode ser um diferencial para o time?

MB: Os novos atletas, citando alguns nomes como o do João Claudio, que é oriundo do Futsal e eu já o conhecia quando jogava na minha equipe juvenil quando eu era profissional, João vem com uma bagagem muito grande, e no Fut 7 a parte tática é do futsal e a parte técnica é do futebol de campo. Com isso eu tenho um atleta que já estava jogando Fut 7 e vindo do futsal, caiu como uma luva, assim como Michel. Outros que estão chegando como Thiago Fortes, Willian e Matheus Coutinho, esse estão se adaptando, porque eles vêm do futebol de campo na qual não tem uma parte tática muito forte e chegam ao Fut 7 onde tem que desempenhar uma parte tática muito forte, sendo assim eles ainda se perdem e tentam assimilar a metodologia que é aplicada por mim. Esses reforços vêm deixar meu time mais encorpado e com mais possibilidades de elenco para substituições.


FD: Há previsão de mais atletas serem contratados?

MB: Então, me falta um jogador de frente, de referência. No futebol de campo é chamado de Centroavante, é aquele cara de fazer gol e ficar mais próximo na área adversária e no futsal é chamado de Pivô de referência, que joga centralizado, ajeitando as jogadas para quem vem de trás. Hoje em dia no meu grupo, não consta essa característica. Porém é muito difícil de encontrar em Petrópolis um jogador que já esteja preparado pra jogar um carioca, com o peso que nosso time tem no Estado do Rio. Realmente é muito difícil conseguir um atleta nesses moldes, a não ser que contratemos do Rio de janeiro. Porém se eu tiver que contratar um cara para jogar com essas características, mas que já tenha uma idade entre 28 e 30 anos, prefiro fazer o que já vem sendo feito com os meus meninos de 18, 19 e 20 anos, que é tentar dar uma adaptada, por mais que não seja jogador de referência e que em dado momento ele fiquei mais preso, o sistema tático será mais eficaz.


FD: Como foi a preparação para o jogo de amanhã?

MB: Na nossa chave, nós temos de equipe muito forte o Fluminense, que enfrentaremos na 4º rodada. A minha ideia é sempre colocar todo mundo para jogar um primeiro tempo pra eu ver quem está rendendo e à partir daí moldar o jogo e montar minha estratégia no finalzinho do primeiro tempo para o segundo. Na minha equipe hoje, todos estão bem fisicamente e assim eu vejo o que está acontecendo e até o jogo contra o Fluminense vou trabalhando com duas formações que é o meu estilo. Então eu vou dando chance para todo mundo, jogo para todo mundo para que assim, quando enfrentar times grandes, eu saber quem tá com bom desempenho e quem não está. Então minha preparação para esses três primeiros jogos, o que tivemos contra o Bangu e saímos vitoriosos, é de entrar com duas formações que seria: Entro com seis jogadores e depois tiro esses seis e coloco outros seis, vendo basicamente todo meu time para depois num complemento geral da partida, poder saber quem eu uso e quem não uso. Então eu tenho dividido meu elenco, que hoje tem 14 jogadores, em duas formações: Dois deixo do lado de fora e no primeiro tempo analiso todo mundo e decido por aquele que teve melhor desempenho no dia.


“Nosso principal foco sempre é a vitória.” Finaliza Marcelo Biro.

 
 
 

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