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Esportes Educacionais: Esporte é educação

  • focodesportivo
  • 10 de fev. de 2015
  • 2 min de leitura

Por: David Damico


Do que adianta ensinar o esporte para as crianças sem praticar a educação? Grupos minoritários de maneira errônea na cidade de PETRÓPOLIS-RJ, no chamado “campeonato da cidade”, priorizam recordes, melhores resultados, premiações, títulos, etc. Nem todos conseguem entender o esporte educacional, sem culpa, afinal, o amadorismo (falta de técnica adequada à realização de um trabalho) prevalece.


Por isso, entendo a dificuldade dessa minoria de reconhecerem atitudes como o diálogo, a cooperação, a generosidade, o respeito. Para esses, é difícil entender que o que mal se compreende não deixa de existir e ter significado. O esporte não pode se dividir em esporte de rendimento ou esporte educacional. Quando pensamos em esporte, naturalmente por si só ele já é educacional, o caráter do esporte é educacional. Independe se está sendo praticado em escolinhas, equipes de competição, torneios internos, etc...


O esporte sendo bem pensado e praticado, com toda certeza já está sendo ensinado, levando oportunidades fartas de virtudes que estão em “jogo”, e são essas virtudes que devem ser priorizadas. Do que importa apenas “ser campeão”, ter apenas o título de campeão se a criança retraída não aprendeu a verbalizar, se a criança fragilizada não se fortaleceu, se a mal educada não desenvolve polidez, se a egocêntrica não coopera?


Em Petrópolis-RJ, com todo esse amadorismo, encontramos treinadores despreparados, que em sua maioria não são profissionais qualificados, mas ainda assim comandam equipes com crianças e adolescentes de 8 a 17 anos e dão um péssimo exemplo de educação e que muitas das vezes se arriscam em dizer que estão ensinando, ou melhor, "dando aula"?


É importante ressaltar que ainda existem os pais das crianças que por motivos similares, dentre vários posso citar um exemplo: qual pai que não sonha o futuro do filho como atleta profissional de futebol? Presenciamos muitos pais descontrolados nas arquibancadas, incentivando negativamente a conduta do filho na quadra, e o desrespeito com todos envolvidos durante uma partida. Esses, com toda certeza, esquecem os valores que realmente importam antes de qualquer título ou premiação.


Mas será quantos clubes, pais, treinadores e pessoas envolvidas no esporte pensam e se preocupam com aqueles que não chegam a serem profissionais? Pra onde vai essa criança, esse adolescente?


Não vamos deixar que algumas pessoas invalidem o esporte educacional, que de maneira impensável só se preocupam em formar atletas. “O efeito educacional do esporte valerá sempre mais que a visibilidade de uma marca, ou um título de expressão ou o número de atletas revelados”.


Lembrem-se, nunca é pouco um pouco mais de sensibilidade, humanidade, solidariedade, respeito, motivação para o incremento de todas essas crianças que participam dos campeonatos desportivos na cidade de Petrópolis.

 
 
 

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