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Esportes Sociais: Crescer ou aceitar o rótulo de secundário?

  • focodesportivo
  • 27 de jan. de 2015
  • 2 min de leitura

Por: Leandro Kronemberger, "Berg"


Estudos realizados em todo país avaliam que a ausência do poder público, com sua representação de autoridade, combinada com a intensa e rápida urbanização da periferia, tende a provocar efeitos perversos na vida de seus habitantes: enfraquecer as concepções de valores e normas aceitas pelo conjunto maior da sociedade, duvidar do poder e eficiência das autoridades para impor essas normas, diluir a vida comunitária essencial ao controle social. Sem sólidos suportes sociais e psicológicos cria-se o clima propício aos comportamentos desviantes que, se ocorrem esporadicamente nas altas burguesias, tende a proliferar nos imensos aglomerados humanos de frágil vida comunitária, incipiente presença de agências do governo e carência no fluxo consistente de solidariedade da parte mais privilegiada da sociedade.


O que percebemos hoje é uma ação superficial do poder público com relação a essa assistência. Não podemos falar que ela não ocorre, mas é paliativo. Se questionado, o poder público alega que “a coleta de lixo está em dia”, “tem iluminação pública”, “ a rua esta asfaltada”, “ tem área de lazer”... Mas estamos falando dos direitos básicos e ações essenciais.


Poderíamos falar sobre urbanização, capitação de grandes empresas para criação de novos empregos, reestruturação do Centro histórico, um grande Centro Hospitalar em nossa cidade, mas falaremos sobre a reestruturação dos Centros Esportivos e de Lazer das Comunidades e construção de equipamentos esportivos para um real crescimento das políticas públicas esportivas de Petrópolis.


A reestruturação dos Centros Esportivos e de Lazer das comunidades é fator primordial para desenvolvimento de Projetos dentro desses espaços. A construção do Centro de Iniciação ao esporte na Posse, a reforma da Quadra Esportiva do Boa Vista e a Praça do PAC no Caxambu são bons exemplos desta estratégia, mas tal ação tem que atingir todos espaços esportivos e de lazer da cidade. Lembrando que esta ação tem amplitude restrita a cada comunidade, visando a aproximação do poder público a elas, fazendo com que diminua a lacuna deixada por este ente junto a população com projetos permanentes e eficazes.


Quando falamos de equipamentos de alto rendimento, estamos falando de Arena ou pelo menos um Ginásio poliesportivo, Pista de atletismo, Centro de natação. Como exemplo, temos Volta Redonda que tem aproximadamente 300.000 habitantes e sua Secretaria de Esportes administra aproximadamente 18 equipamentos esportivos, sendo que vários de alto rendimento. Por mais que a Siderúrgica Nacional tenha ajudado na construção desses equipamentos é bom lembramos que vivemos em um mundo globalizado, aonde qualquer empresa pode participar de um Projeto bom e consistente. Para agradar aos “bairristas”, temos o Grupo Petrópolis, (que tem como carro chefe a cerveja Itaipava) e a GE Celma (lembrando que a GE é patrocinadora Mundial das Olimpíadas).

 
 
 

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