A Dança das Cadeiras
- Geraldo Barros
- 27 de jan. de 2015
- 2 min de leitura

Todo princípio de ano, nos clubes de nossa cidade, tem troca-troca de comissões técnicas. No ano passado, o técnico Chico Lima deixou o Petropolitano, junto com Rafael Lima, e levaram quase todos os atletas das equipes sub 13, 15 e 17 para o Serrano, com o convite para disputar o campeonato carioca. Mas o Petrô, mesmo perdendo 90% de seu elenco, se reergueu e conseguiu montar as três categorias para as disputas do certames da LPD.
Um caso parecido aconteceu entre Corrêas e o Carangola. A empresa Toque de Craque, que faz preparação específica para atletas de futebol, sendo esse trabalho realizado com diversos atletas de quase todos os clubes do município, decidiu fazer uma parceria com o Corrêas e disputar o campeonato da Liga de sub 11 e sub 13. Porém, metade dos atletas que trabalhavam no sub 13 eram originários do Carangola, deixando seus dirigentes indignados com a perda de jogadores para o alvirrubro. Mas, o clube do Bairro Divino também conseguiu se reerguer e até chegar à frente do próprio Corrêas na competição de 2014.
Esse ano não poderia ser diferente! De acordo com algumas pessoas, houve um racha entre os colaboradores do Palmeira, a relação estava desgastada, e a maioria teve o convite do Magnólia para trocar de clube e organizarem as categorias de base, deixando os dirigentes do tricolor do Itamarati bastante indignados com a situação.
Isso é uma atitude saudável para o esporte da cidade, desde que a troca de clube seja previamente conversada com o clube originário para que não gere uma rivalidade que possa prejudicar o bom andamento das competições.
Às vezes, dividir um elenco em dois dará mais oportunidades para outros jogadores e fará a disputa mais parelha, tornado o campeonato mais competitivo. O receio é que esses clubes que perderam atletas e treinadores diminuam a motivação e aleguem que não teriam como disputar os campeonatos, assim seria uma perda enorme para o esporte da cidade. Porém, sabendo do potencial do Tricolor, eles farão de tudo para mostrar que mesmo sem esses colaboradores no clube, podem sim fazer um bom trabalho demonstrando sua força na reconstrução. Torço também para que o Magnólia, agora com esses reforços, volte a fazer um trabalho independente ao invés de só emprestar a camisa.
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