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Foco Entrevista: Pedrinho, presidente da Petroliga F7

  • focodesportivo
  • 6 de jan. de 2015
  • 4 min de leitura

O presidente da Petroliga F7, Pedro Henrique Santos, o Pedrinho, tem entre os planos de 2015 levar as categorias de base para disputar os campeonatos do Rio de Janeiro. A criação de campeonatos para as categorias veterano e feminino são outros projetos para esse ano.


Foco Desportivo: Quais os motivos do sucesso dos campeonatos que Petroliga promove?

Pedrinho Santos: O nosso diferencial é que a gente não tem aquele negócio de: “ Ah! Premiação em dinheiro, churrasco!”, a gente tenta profissionalizar o futebol dentro de Petrópolis porque temos primeira, segunda e terceira divisão. Tem a primeira divisão dando acesso aos campeonatos lá de baixo (campeonatos cariocas). Então, eu acho que isso é um diferencial que temos que chama a atenção dos times também. Além de ter organização, você tem um atrativo a mais. Não adianta eu chegar no final do campeonato: “Ah, eu vou te dar 1000 reais!”, mil reais não paga nem o que o cara pagou o campeonato inteiro. Então esse negócio de acesso, time subindo, caindo, ter vaga pro Rio, isso é um atrativo muito bom dentro da cidade. E por já termos dois times jogando o carioca também é um negócio que quem está entrando quer jogar também, porque tem um pessoal da cidade jogando e eles querem participar.


FD: Como funciona o principal campeonato de Fut7 da cidade?

PS: A nossa série ouro ano passado foi em turno único esse ano a gente vai retomar a política de ter dois turnos. Vai ser igual o campeonato carioca, vai ter uma taça no primeiro semestre e uma taça no segundo, até para ter o campeonato o ano inteiro. Temos duas divisões, tem três divisões, na verdade, mas a série ouro e a série prata, elas acontecem ao mesmo tempo, então pro cara jogar o ano inteiro e não ficar preso todo final de semana a gente faz esse esquema de revezamento, uma semana tem a série ouro, outra semana tem a série prata, para ter campeonato ao longo do ano todo.


FD: Qual seu balanço, como presidente, do ano de 2014 da Petroliga?

PS: O ano de 2014 foi o ano que teve mais eventos na Petroliga. Além dos eventos principais, a série bronze foi o primeiro ano que teve, porque na série prata já estava cheio, já tinha vinte times na série prata e não adianta a gente lotar uma série e fica um campeonato sem muito atrativo, então teve bastante time rebaixado da prata pra bronze, para poder nivelar a prata também. A prata no ano de 2015 vai ter apenas 14 equipes, não vai ter mais 20 e a série bronze vai ser um pouquinho mais cheia chegando ao máximo vinte equipes. Então, além dos campeonatos principais a gente conseguiu fazer os nossos eventos beneficentes que também é um foco que nós temos, fizemos campanha de agasalho, evento de dia das crianças, evento de Natal... Além de fazer o campeonato temos essa frente também de fazer os eventos beneficentes. E também fechamos o ano com o campeonato de base, que esperamos as crianças estarem de férias da escola, férias dos clubes da cidade e fazemos o campeonato Sub 13 e Sub 15 que contou com a participação de oito equipe no Sub 13 e doze equipes no Sub 15. Então, fechou o ano também com chave de ouro esse campeonato.


FD: Quais são os planos para 2015?

PS: Para 2015, queremos manter os campeonatos principais de adulto. Já alguns anos que tento fazer o feminino e o veterano que são os campeonatos mais truncados pra conseguir time e a gente vai tentar esse ano implementar isso. E o principal projeto para esse ano é tentar levar algumas categorias de base pra jogar o carioca, porque a Petroliga sendo filiada a Federação ela tem a vaga no carioca de base do Sub 09 até Sub 20, então tentaremos esse ano levar uma, duas, três categorias no máximo, para começar a botar a garotada da cidade para jogar lá embaixo também


FD: Há espaço e interesse em Petrópolis para a formação dos campeonatos das categorias feminino e veterano?

PS: O feminino nós chegamos a fazer um festival no ano de 2013 que foi num feriado, teve cinco equipes participando, mas foi um negócio que a gente divulgou muito em cima. A procura foi boa, gostei também do nível das equipes. E nossa intenção também era ter um time feminino porque tem o carioca de Futebol7 para futebol feminino, então queríamos ter o campeonato para poder tirar essas meninas para levar também o futebol feminino pra elite do Futebol 7. O veterano é mais porque às vezes o pessoal não tem mais o pique da maioria dos times que está jogando a série ouro, prata e bronze que são times rápidos, são times de garotos, não tem tanta gente com 30 anos para cima. Então, o veterano seria mais pelo pessoal me cobrar isso de ter um campeonato acima de 30 anos que não acompanha mais essa garotada, foi o pedido de alguns clubes.

“Como a gente já tem o adulto estruturado, esse ano que passou, com primeira e segunda divisão funcionando, agora o foco é começar a trabalhar um pouco a base também, pra gente poder ter o garoto jogando Sub 13, Sub 15... Até chegar ao nosso campeonato principal, para ele ter essa política de jogar o Futebol7 desde pequeno até o nosso campeonato adulto. Focar na base até para ele jogarem lá em baixo (competições cariocas), que é uma experiência nova, que aqui em Petrópolis não tem aquela política de futebol de campo, de salão estar em competições de alto nível com os times. Então o Futebol 7 é uma vitrine para essas crianças e é um diferencial também que vai agregar valores a cidade.”, encerrou Pedrinho.

 
 
 

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