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Entrevista: Fernando Valle, Técnico da Equipe Petropolitana de Vôlei Feminino

  • focodesportivo
  • 20 de nov. de 2014
  • 3 min de leitura

Técnico da Equipe Petropolitana de vôlei feminino, Fernando Valle é referência quando o assunto é o cenário da modalidade na cidade. Para o próximo ano ele planeja montar um time de vôlei masculino para representar a cidade no Torneio Master. Confira:

Entrevista: Fernando Valle, Técnico da Equipe Petropolitana de Vôlei Feminino

Foco Desportivo: Qual a visão do vôlei na cidade?

Fernando Valle: Eu acho que o vôlei teve uma fase que ele era muito forte quando tinha o Beleza, o Super trabalhando com vôlei diretamente, os clubes estavam mais em pé, depois deu uma caída muito grande e, hoje em dia, está voltando a ficar forte de novo em Petrópolis. Estou falando em relação até em número total de alunos fazendo aula. Hoje em dia tem poucas pessoas... eu, tem a Márcia, tem o Ronan, o Beleza voltou a dar aula, tem o GranVolêique faz um trabalho super legal, tem o Maximus, tem o Biro, então tem vários professores trabalhando com vôlei hoje em dia. Então eu acho isso ótimo para o esporte, faz a gente crescer. Por isso tem mais torneio agora.

FD:Há espaço para esse crescimento aqui em Petrópolis?

FV:Sim, com certeza! Acredito mesmo que dá para crescer muito mais.

FD: Na sua avaliação, há interesse do público, quando vê esse número de professores voltando a dar aulas? Tem o mesmo número de atletas procurando pelo esporte? FV: Então, tem pessoas interessadas. Claro que tem escolinhas que são mais cheias outras que são mais vazias, mas com certeza tem a procura. Se abrir, tem procura, com certeza. E não só no vôlei, acho que qualquer esporte. O que falta é ter o espaço pra gente utilizar.

FD: Quais os planos para o ano que vem?

FV: Então, no ano que vem é que quero, eu to vendo um espaço já, eu e a professora Carla Cabral a gente quer voltar a trabalhar junto que a gente sempre trabalhou junto, a gente se dá muito bem , e a gente quer fazer um trabalho desde mini voleibol, desde o baby vôlei. Criança de 9 anos e ir subindo aos poucos até chegar o adulto, ou juvenil FD: A gente sabe que hoje ainda não há equipe masculina em Petrópolis, mas pode realmente ser montada?

FV: Agora eu já tenho 35 eu posso jogar o 35+, se Deus quiser ano que vem eu vou conseguir montar um grupo. Não sei se vai ser só de Petrópolis, talvez eu pegue algumas pessoas de Três Rios, de outras cidades para juntar um grupo. Representando Petrópolis, para divulgar o PetroVolei, nome do meu time.Mas vou começar a ver isso esse ano já. FD: Como vem sendo o desenvolvimento dos atletas desde a base?

FV: Eu acho que é o que precisa. Eu sempre trabalhei com adolescente, é muito bom você trabalhar com adolescente, eu gosto, só que quando você pega uma criança de nove anos para trabalhar, desde novinha, você consegue formar a criança muito melhor do que um adolescente que já vem com alguns vícios de movimento. Então é por isso que eu e a professora Carla Cabral queríamos muito trabalhar com o baby vôlei pra gente pegar a criança zerada em relação à coordenação e do aprendizado do vôlei e ensinar tudo do jeito que a gente quer ensinar pra fazer um trabalho direitinho. Então a gente quer começar desde o baby e ir crescendo cada ano vai subindo as categorias, para fazer uma formação completa. FD: Além da formação da equipe masculina de vôlei, quais os planos para 2015? FV: Eu quero participar do master ano que vem, jogando também. Voltar às escolinhas de vôlei, principalmente com o baby vôlei, eu e a Carla Cabral. Se Deus quiser ser campeão do OREM de novo, por Petrópolis, é um time de medicina, que foi campeão pela primeira vez. E para o feminino espero que a gente consiga um resultado melhor de novo.

FD: Como funciona o Projeto de Gerontologia para os idosos? FV: Eu acabei agora a especialização em gerontologia e to trabalhando direto em Petrópolis como personal.Tipo um personal só que só para idosos. Quem me encaminha são os médicos, direto aos idosos. O meu foco maior é equilíbrio e tudo focado na parte funcional. Então assim, o idoso para levantar ele tem que fazer tal movimento, eu vou ensinar a ele de novo esses movimentos, trabalhar a musculatura dele para ele conseguir fazer esse movimento. Para melhorar exatamente a parte funcional dele, no dia a dia, dentro de casa, conseguir botar alguma coisa na prateleira, pendurar uma roupa no varal, conseguir calçar uma meia... Coisas que muitos idosos não fazem. É bem diferente da academia, que fica aquele negócio bem mecânico, é uma coisa muito mais dinâmica.

 
 
 

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